Euro em quedaeuro em queda

Euro em queda reforça os riscos de uma recessão na Europa e valoriza dólar para investidores 

 

Em julho deste ano, o mercado financeiro mundial esteve diante de um fato histórico: Euro e dólar com paridade na cotação. A moeda europeia atingiu  a marca de US$1, deixando para trás a diferença entre 10% e 30% que sempre houve a seu favor. Mas como já era temido, o euro caiu ainda mais, chegando a US$ 0,9941, na última segunda-feira, 22 de agosto. 

 

Assim como a paridade com a moeda norte-americana, o euro em queda indica a intensa pressão que o continente europeu tem sentido em razão da crise energética desencadeada pela guerra na Ucrânia e que  pode culminar em uma forte recessão. 

 

 

O fato é que a questão econômica na região tem ligação direta com a disponibilidade energética, já que antes da guerra, a Rússia era responsável pelo fornecimento de 40% do gás natural na União Europeia. 

 

Com o anúncio da empresa Gazprom, de gás russo, de uma suposta “manutenção” do gasoduto de 31 de agosto a 2 de setembro, o risco de escassez do produto na Europa elevou o preço do gás no continente também nesta segunda-feira, 22, atingindo os mesmos índices históricos dos primeiros dias da invasão à Ucrânia. 

 

Euro em queda evidencia a força do dólar 

euro em queda

O euro em queda, sendo diretamente impactado pelo contexto histórico que está vivendo, evidencia a força da moeda norte-americana, que encarece as importações, sobretudo de matérias-primas cotadas em dólar, como o petróleo. Segundo a Eurostat, quase metade dos produtos importados na zona do euro é faturada em dólar e menos de 40% em euro.

A desvalorização do euro em relação ao dólar pode ser explicada, de maneira simples, pela maior quantidade da moeda no mercado, que aumenta sua liquidez e acaba derrubando seu valor de câmbio. Isso porque o dólar é a medida padrão para contratos internacionais, como as importações, e representa 59% das reservas internacionais de outros países.

 

Com o euro em queda, o Federal Reserve, banco central americano, pretende elevar ainda mais a taxa de juros para conter a escalada da inflação nos EUA. Políticas dessa natureza tornam o dólar mais lucrativo para investidores, valorizando a moeda. 

 

Por outro lado, o Banco Central Europeu e Banco de Inglaterra, se vêem limitados com o aumento dos preços da energia e com o risco de provocar uma crise de dívida soberana nos países mais endividados da zona do euro.

 

Ouro
A melhor cotação para compra de Ouro é na Rede Câmbio Seguro. Compre Online.
Câmbio
Na hora de programar sua viagem, conte com a assessoria de câmbio gratuita da Rede Câmbio Seguro.
Documentos e Encomendas
Envios internacionais com segurança e confiabilidade. É com DHL Express e FedEx. Consulte nossas lojas.
Remessas
Precisa enviar dinheiro ao exterior de forma rápida e segura? Conheça nossos serviços!

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

Postar Comentário