Aumento do IOF: entenda o impacto nas viagens internacionais

O aumento do IOF é o novo desafio enfrentado por brasileiros que desejam realizar viagens internacionais com planejamento financeiro eficiente. Em maio de 2025, o governo federal anunciou um reajuste inesperado nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), afetando diretamente quem precisa comprar moeda estrangeira ou utilizar cartões internacionais.

A medida pegou muitos viajantes e operadores do mercado de câmbio de surpresa, já que até então havia um plano formal, em vigor desde 2022, para zerar o IOF até 2028. Essa diretriz fazia parte de compromissos firmados pelo Brasil com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como parte de um esforço para alinhar o país às práticas econômicas dos membros do bloco e facilitar os fluxos financeiros internacionais.

No entanto, diante da necessidade de ampliar a arrecadação federal e recompor o caixa em um cenário de pressão fiscal, o governo reviu essa trajetória de redução e elevou as alíquotas. O aumento do IOF alterou a taxa aplicada sobre a compra de moeda em espécie e sobre remessas para contas internacionais de mesma titularidade, que saltou de 1,1% para 3,5%. 

Da mesma forma, as alíquotas sobre cartões pré-pagos internacionais, que vinham sendo reduzidas gradualmente em 1 ponto percentual ao ano, voltaram a subir: de 3,38% para 3,5%. Cartões de crédito internacionais, também tiveram o IOF alterado para 3,5% e continua sendo a alternativa mais cara do momento para os brasileiros.

Essa alteração trazida pelo aumento de IOF atinge diretamente o custo total de uma viagem internacional. O gasto com câmbio passa a exigir mais planejamento, e o consumidor deve estar atento não apenas à taxa do dólar ou do euro, mas também ao impacto do imposto em cada modalidade utilizada. 

Medida fiscal contraria acordos internacionais

O aumento do IOF recoloca o tema do câmbio no centro do planejamento financeiro de quem pretende viajar, fazer intercâmbio, enviar dinheiro para familiares ou pagar despesas no exterior.

Esta alta não era o que o mercado e os especialistas esperavam, principalmente considerando o contexto internacional e os compromissos firmados no âmbito da OCDE. Em 2022, o Brasil havia sancionado a Lei nº 14.286, que instituiu o novo marco legal do câmbio, uma legislação moderna que previa maior liberdade cambial e se alinhava à prática de países desenvolvidos.

Um dos pontos centrais desse marco era a gradual eliminação do IOF até 2028 e não o aumento de IOF, o que tinha a intenção de favorecer o ambiente de negócios, reduzir a complexidade tributária e aumentar a competitividade brasileira no cenário global.

Com o aumento do IOF e a reversão dessa diretriz, o governo se afasta do caminho previsto e reabre um debate sobre a carga tributária nas operações cambiais. 

Para muitos especialistas, a decisão de elevar as alíquotas reflete a urgência do governo em aumentar a arrecadação sem precisar passar por medidas legislativas complexas. O IOF, por ser um imposto de competência exclusiva do Executivo, pode ser alterado por decreto, o que facilita sua manipulação em contextos de necessidade fiscal.

No entanto, essa flexibilidade tributária, somada ao aumento do IOF, traz insegurança para consumidores e empresas, que passam a conviver com a incerteza sobre a manutenção das regras.

Alternativas para minimizar os impactos financeiros

O aumento do IOF força os viajantes a repensarem a forma como lidam com os gastos no exterior. Com o encarecimento das operações de câmbio, cresce a importância de diversificar os meios de pagamento e buscar soluções mais eficientes e seguras. 

Uma das práticas recomendadas é levar uma quantia moderada em moeda estrangeira em espécie, principalmente para cobrir gastos iniciais ou locais onde o uso de cartão não é tão comum. Apesar do risco inerente ao transporte de dinheiro físico, ter acesso imediato ao valor pode ser vantajoso, aliado ao uso de soluções tecnológicas para o restante das despesas.

Contudo, o uso de aplicativos de contas globais continua sendo a medida mais segura por permitir realizar conversões e pagamentos em diferentes moedas, com taxas geralmente mais atrativas que as dos cartões de crédito tradicionais. 

A principal vantagem é o controle: o usuário sabe exatamente quanto está pagando em reais no momento da transação, além de contar com funcionalidades que otimizam o planejamento da viagem. Entre elas estão o controle de saldo, extrato detalhado, recarga instantânea, saques em atm´s e até mesmo transferências internacionais.

Com o aumento do IOF, cresce a importância de plataformas que ofereçam praticidade, previsibilidade e segurança como o app RCS Global tem se destacado como uma das soluções mais completas para brasileiros em viagem.

Por que o app RCS Global vale a pena?

O aumento do IOF também incide sobre remessas para contas internacionais de mesma titularidade, mas isso não elimina as vantagens do uso de soluções como o aplicativo RCS Global da Rede Câmbio Seguro. Apesar da nova alíquota de 3,5%, o app continua sendo uma alternativa segura, prática e transparente para quem precisa controlar os gastos com precisão durante viagens ao exterior.

O RCS Global permite ao usuário converter reais para diversas moedas estrangeiras com total visibilidade das taxas aplicadas. A recarga pode ser feita diretamente do celular e o saldo está disponível quase que imediatamente, o que traz agilidade para situações do dia a dia. 

Além disso, o valor da compra é fixado no momento da transação, evitando surpresas desagradáveis como acontece com o cartão de crédito, cuja conversão é feita apenas no fechamento da fatura.

Nesse blog explicamos as vantagens de optar pelo RCS Global em relação às demais contas globais

Segurança também é um diferencial importante. Com o RCS Global, o viajante não precisa carregar grandes quantias em dinheiro vivo, minimizando riscos de perda ou furto. O aplicativo ainda oferece suporte contínuo e facilidade de uso, tornando-se ideal para quem deseja praticidade sem renunciar ao controle financeiro. 

Mesmo com o aumento do IOF, as vantagens estruturais da plataforma continuam muito competitivas quando comparadas aos meios tradicionais. Dessa forma, o aumento do IOF não precisa ser um obstáculo para quem planeja uma viagem internacional. Com as ferramentas certas e uma boa estratégia é possível manter os custos sob controle e aproveitar a experiência no exterior com segurança, economia e tranquilidade.